Saúde

Laguna encontra focos de mosquito da dengue

Foto: Geraldo Gê/Ascom Laguna

Foto: Geraldo Gê/Ascom Laguna

Dez larvas do mosquito da dengue foram encontradas, esta semana, numa única armadilha no bairro Esperança, em Laguna. A descoberta foi feita durante uma visita de rotina realizada semanalmente por agentes de endemia do Programa de Combate à Dengue em diferentes locais da cidade.

De acordo com o coordenador do programa, Marcos Souza, o caso chama atenção por acontecer no inverno, época menos propícia ao surgimento do mosquito. “A região é próxima a um supermercado e a rodoviária. Não há uma explicação certa para o caso, essas são algumas evidências”, disse.

Ao diagnosticar a presença do aedes aegypti, os agentes de endemia realizaram os procedimentos padrões de descarte, queimando as armadilhas e larvas. Durante dois dias cinco profissionais foram deslocados para o bairro e realizaram vistorias em todas as casas, num raio de trezentos metros próximos à armadilha infectada. Na localidade existem cerca de 15 armadilhas instaladas, num total de 130 em todo o município.

O caso levanta um alerta para a população se prevenir e cuidar das proximidades de sua residência. “Não deixe objetos que possam acumular água. Depois de jogar fora a água acumulada em recipientes lave-o também, só assim é possível ter certeza que o recipiente está livre de possíveis larvas”, explica Souza.

Laguna não tem nenhum registro de pessoas infectadas pela doença. “Está tudo sob controle. Não há registro nem histórico da doença na cidade”, disse o coordenador.

O último boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) informa que foram notificados 9.511 casos de dengue em Santa Catarina, entre os meses de janeiro e junto de 2015. Desses, 3.498 (37%) foram confirmados (2.296 por critério laboratorial e 1.202 por clínico-epidemiológico), 5.104 (54%) foram descartados e 909 (10%) casos suspeitos estão em investigação. Do total de casos confirmados, 3.213 (92%) são autóctones (transmissão dentro do Estado), 206 (6%) são importados (transmissão fora do Estado) e 79 (2%) estão em investigação para definição do local provável de transmissão.