Foto: Jornal Diário do Sul
Gestar é um momento especial na vida de um casal. É lidar com um amor diferente, antes mesmo de conhecer o rosto do bebê. Imagine quando essa espera é em dose tripla. É nessa mistura de sentimentos que há três meses o casal Manoela Crescêncio Pereira, 26 anos, e Tiago João Pereira, 29 anos, vive na expectativa da chegada dos trigêmeos.
Após um aborto espontâneo no início de uma gestação de seis semanas em 2014, o casal recebeu uma notícia: após seis meses tentando novamente, Manoela foi diagnosticada com anovulação, ou seja, quando uma mulher tem ovulação irregular ou não ovula, o que dificulta uma gravidez.
Contudo, a vontade de serem pais foi mais forte e, em março desse ano, o médico da tubaronense receitou um indutor de ovulação. “Logo no primeiro mês engravidamos”, relembra a analista de RH. Porém, a surpresa não foi apenas por conta da gravidez, mas por ela ser em dose tripla.
“De início levamos um susto. Eu só conseguia rir, e o meu marido ficou mudo. Deixamos o consultório meio que sem rumo, tentando assimilar a novidade. No primeiro ultrassom não conseguimos ver os bebês, pois estava muito no início”, conta Manoela.
Passadas algumas semanas, o casal passou por um novo susto. “Tive um sangramento e veio o medo de um aborto. Logo repetimos o ultrassom e o médico viu que estavam todos bem. Conseguimos ouvir pela primeira vez os coraçõezinhos, foi muito emocionante”, diz a mãe dos trigêmeos, que na próxima semana completam 14 semanas de gestação.
O susto não foi apenas para o casal. Para os familiares também foi um choque. “Fomos contando aos poucos. As primeiras a saberem foram nossas mães, que choraram de emoção. Os demais ficaram muito felizes e alguns custaram a acreditar”, fala Manoela.
Manoela conta como é a atual rotina
Para as mulheres que já gestaram e as que estão nessa fase, os primeiros três meses são os mais difíceis. Entre as mudanças no corpo e os tão falados enjoos, o dia a dia de uma gravidez no primeiro trimestre é o mais complicado. Imagina quando são três bebês.
Manoela conta que os sintomas do primeiro trimestre são complicados. “Tive muitos enjoos, azia, vômito, tontura, fraqueza. Mas nada que estragasse a nossa alegria de saber que todos estão bem e crescendo normalmente”, destaca a mamãe, que caminha para o segundo trimestre da gestação.
Entre os preparativos para a chegada dos trigêmeos, que numa aposta inicial do médico são duas meninas e um menino, o casal ainda aguarda mais um tempo. “Sempre rimos imaginando as cenas de como será a nossa rotina com eles, como vão crescer, reagir, se comportar. Como será quando forem maiores, o que vão falar. Apesar do futuro incerto e das dificuldades que podem aparecer, o amor que temos a essas crianças já é suficiente para saber que será um futuro abençoado por Deus”, ressalta Manoela.
Agora a expectativa é sentir todos mexendo dentro da barriga. Se alguém tiver interesse em acompanhar a gestação, o casal tem compartilhado algumas experiências no blog umcasamentoprajesus.blogspot.com.br.
Com informações do jornal Diário do Sul