Com o foco em cuidados com a saúde dos olhos, nas crianças e adolescentes da rede pública de ensino, profissionais que atuam na educação e saúde, participaram nessa quarta-feira (20), de uma palestra com a oftalmologista da rede municipal, Niceli Olivo. O encontro, que foi organizado pelas coordenadoras do Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) das Secretarias Municipais de Educação e Saúde, Luciana Milioli e Paula Guimarães, faz parte das ações que compõem o Programa Saúde na Escola (PSE).
Segundo o secretário municipal de Saúde, Paulo Conti, que no ato representou o prefeito Marcio Búrigo, é importante que se aproveite o espaço privilegiado da escola para práticas de promoção e prevenção da saúde. “Educação e saúde precisam caminhar juntas para o desenvolvimento da criança. Nosso objetivo com esse encontro é fortalecer ainda mais nossas ações. A prevenção é a melhor maneira de garantir qualidade de vida para a população. Dando uma atenção especial aos alunos garantimos melhores resultados, precisamos observar índices de problemas de saúde nas escolas e na vida das pessoas. Temos que aprofundar esses temas que são direcionados ao PSE. Crianças com a saúde em dia tendem a ter um bom desempenho escolar”, relata Conti.
Durante todo ano, o programa mobiliza a comunidade escolar, incentivando crianças e adolescentes aos cuidados com as escolhas alimentares, hábitos de vida, prevenção à obesidade, mobilização em relação à prevenção ao uso de álcool, crack, tabaco e outras drogas, trabalhos de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Rose Reynaud, os profissionais de Educação precisam estar atentos nas salas de aula. São os educadores os primeiros que podem identificar os problemas nos alunos. “Educação se faz com muitas mãos. O programa para precisa do empenho e dedicação dos professores e dos profissionais da saúde para obter sucesso. Temos que dar suporte para que eles consigam sensibilizar as crianças e os seus familiares sobre a importância dos cuidados com a saúde, já que a maioria dos casos são identificados na escola”, destaca a secretária. As pesquisas comprovam que uma visão perfeita é o primeiro passo para o sucesso do processo de aprendizagem do estudante.
Para a oftalmologista, a articulação entre escola e os profissionais da unidade de saúde é a maneira mais eficaz de identificar problemas oculares. “Esse é um projeto muito importante para as crianças e adolescentes, já que 85% do aprendizado está relacionado à visão. Por isso, se ela não está em perfeitas condições de saúde provavelmente, a criança vai apresentar dificuldades. Todo o estudante tem que enxergar bem para um desenvolvimento ideal, e para isso o trabalho de triagem é fundamental. Entre cinco e oito anos, é a idade mais indicada para que se faça o trabalho de identificação do problema, se houver”, ressalta Niceli.
Colaboração: Milena dos Santos