O governo do estado autorizou a contratação e pede a organização para a reposição das aulas perdidas
Para retomar a normalidade das atividades nas unidades escolares da rede estadual, afetadas pela paralisação dos professores, a secretaria de estado da educação orienta as gerências regionais para organizarem imediatamente as condições para a contratação de professores substitutos e planejar o calendário escolar para a reposição das aulas perdidas.
Conforme o secretário estadual de Educação, Eduardo Deschamps, a reposição escolar do ano letivo avançará para 2016. Ele afirma que 28 das 1,1 mil escolas estaduais aderiram totalmente à greve.
“Os dias parados vão ter que ser repostos. No meio do ano, tem dez dias de recesso escolar. Faltam 20. Vai fazer reposição aos sábados? Nessas escolas vai avançar para janeiro”, destacou o secretário. Já nas escolas onde a adesão à greve foi parcial – no caso 15 na região – será preciso fazer ajustes de horários, conforme o site Notisul.
Deschamps explicou que, nessas escolas, os dias letivos são cumpridos, o que precisa ser contemplada é a carga horária de cada disciplina. A secretaria estima que 20 mil alunos são afetados pela paralisação. De acordo com números do governo, no pico da greve o índice de adesões não chegou a 12% e hoje está em 10%.
“A gente vai tentar minimizar ao máximo os prejuízos e aguardar que o sindicato encerre a greve. Não vislumbramos mais nenhuma possibilidade de ser feita alguma coisa diferente”.
Números do sindicato
Na tarde da última quinta-feira, uma nova assembleia dos professores decidiu pela manutenção da greve. Os sindicalistas afirmam que 28 escolas estão totalmente sem aulas e outras 880 tiveram adesão parcial.
Pelos números desta semana do Sinte-SC, 20% dos professores do estado estão parados. Porém, na assembleia não foi feita contagem da adesão e os dados serão atualizados no encontro que a categoria realizará na próxima terça-feira.