Depois das fortes chuvas que caíram em Santa Catarina nesta segunda-feira, provocadas por um ciclone extratropical, as coordenadorias municipais da Defesa Civil começaram ontem a contabilizar os estragos causados. A região mais atingida foi o sul. O volume de chuvas em Tubarão chegou a 144 milímetros, mais que o esperado para todo este mês.
Hoje, o ciclone formado próximo à costa de Santa Catarina está mais longe, mas ainda oferece risco às atividades de pesca e navegação, com previsão de ressaca.
Na Cidade Azul, os profissionais da Defesa Civil continuam a monitorar a situação das chuvas. Na segunda-feira, foram registrados deslizamentos nos bairros Congonhas e Fábio Silva, além de diversas ruas alagadas em vários pontos do munícipio. Ontem, o nível do Rio Tubarão chegou a marcar, por volta das 16 horas, 1,23 metros, considerado normal.
Em Laguna, o coordenador da Defesa Civil, Jackson Barbosa Siqueira, salienta que foram registrados vários pontos de alagamentos no Centro, Vila Vitória, Portinho, Progresso e Mar Grosso. “Tivemos dez residências destelhadas na Ponta das Pedras e três na Vila Vitória. Felizmente nenhum desabrigado”, afirma. Os ventos mais fortes da região foram registrados em Laguna, 114 quilômetros por hora e choveu 111 milímetros no centro da cidade.
Já em Pescaria Brava, o prefeito Antônio Honorato (PSDB), após reunião com os representantes da Defesa Civil, decretou situação de emergência. Em Capivari de Baixo choveu 80 milímetros e diversas ruas ficaram alagadas. Os serviços de limpeza foram realizados ontem durante todo o dia.
Conforme o jornal Notisul, em Imbituba, trabalhos de força-tarefa foram realizados em vários bairros da cidade para uma série de manutenções. Ocorreu também a contratação de uma empresa de serviços emergenciais especializados para atividades específicas, como a retirada de uma placa no bairro Paes Leme.