Os recursos necessários para a construção da Barragem do Rio Salto, em Timbé do Sul, no Sul do Estado, estão fora da programação do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), do Governo Federal, para o ano de 2015. A informação foi repassada pelo Ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, em audiência em Brasília, ao deputado estadual Valmir Comin.
De acordo com o parlamentar, a única chance desta obra ser realizada nos próximos quatro anos é que ela seja até o dia 30 de junho, inserida no Plano Pluri Anual (PPA). Um dos motivos pelo qual o recurso não foi assegurado, segundo ele, foi a falta de celeridade no cumprimento das exigências de documentações. "Este ano não vai começar, faltou vontade de fazer acontecer. Estava tudo bem encaminhado e agora até a liberação do EIA RIMA está emperrada", lamentou o deputado.
No mês de março, o parlamentar chegou a cobrar explicações sobre o caso na tribuna da Assembleia Legislativa. Munidos de documentos, falou que os recursos que seriam investidos na obra foram aplicados nas obras da adutora Chapecozinho, pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). "Nós lutamos por esta obra há anos. É inadmissível que isso tenha acontecido. É falta de gestão. Uma falta de respeito, um descaso com o Sul", pontou Comin.
O pedido de informações feito para a Casan, solicitando que sejam esclarecidos todos os detalhes referentes aos procedimentos do processo de liberação e construção da barragem ainda não foi respondido ao gabinete.
Colaboração: Kênia Pacheco