Foto: Reprodução RBS TV
O secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinubing, afirmou que o repasse de verba para combustível das viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi feito na noite de quinta-feira (9). Desta forma, as ambulâncias que estavam prestes a parar por causa dos tanques vazios, continuarão atendendo normalmente. Nesta sexta (10), os veículos da Grande Florianópolis poderão ser reabastecidas e funcionários devem pagos.
De acordo com funcionários do Samu, o cartão para abastecer os veículos foi desbloqueado. Houve um repasse de R$ 3 milhões para o pagamento deste item, conforme Kleinubing informou ao Jornal do Almoço, da RBS TV, nesta sexta.
Ainda segundo ele, a folha de pagamento dos funcionários venceu na terça (7), mas o pagamento ocorrerá nesta sexta. O estado repassou R$ 6 milhões para os salários.
"No ano passado foram quase três meses sem pagamento. Neste ano, desde o início de janeiro, nós estamos buscando a regularidade dos repasses. Mas ninguém deixou de ser atendido este mês", disse Kleinubing.
Sobre a falta de materiais esterilizáveis nas ambulâncias, Kleinubing informou que foram deslocados equipamentos de hospitais.
"Nós precisamos rever o contrato [com a organização social responsável por administrar o Samu], porque o serviço tem que caber dentro do orçamento do estado. Nós buscamos novos recursos com a Secretaria da Fazenda, que vão entrar a partir de maio", avalia o secretário da Saúde.
A SPDM tem um contrato de R$ 9,3 milhões por mês para manter o Samu. Entretanto, a empresa alega que o governo deve pelo menos R$ 30 milhões pelos serviços.
Protesto
Na quinta-feira, os veículos da Grande Florianópolis saíram da base e circularam com faixas pretas, em sinal de luto. "A gente veio fazer uma reivindicação para melhores condições de trabalho. Nós estamos sem combustível para atender as ocorrências", disse uma das funcionárias do Samu.
"Os postos de combustíveis inclusive reteram os cartões de vale-combustível após o abastecimento por eles não passarem. Não foram aprovados. Ele ficou retido até o momento que regularizar no posto de combustivel", conta o médico socorrista Rodrigo Luis Brasil. A mesma situação ocorreu no ano passado.
Com informações do site G1 SC