Caso a categoria opte por cruzar os braços, a paralisação começa no próximo dia 18
A rodada de negociação entre os representantes dos trabalhadores e das instituições financeiras não terminou como o esperado, nesta quarta-feira. A federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou nenhuma nova proposta de reajuste salarial.
Conforme a federação, não é prevista a negociação de novos índices. Esta resistência em negociar poderá terminar com uma greve da categoria. Assembleias estaduais e regionais ocorrerão para avaliar o posicionamento do sindicatos e dos trabalhadores.
Caso optem por cruzar os braços, a paralisação está marcada para começar no próximo dia 18. A Fenaban manteve a proposta de 6% de reajuste, feita no dia 28 do mês passado. O percentual foi rejeitado pelas entidades sindicais e pela categoria.
Segundo matéria do Notisul, o índice proposto pelos bancos remete a um aumento real de apenas 0,7%, um valor muito abaixo do reivindicado, de 11,5% (INPC no período sobre o percentual de 5%). Os bancários lutam para elevar o piso para R$ 2,5 mil.
“Insistem em uma proposta já avaliada como insuficiente. Nos forçam a iniciar uma greve para conquistar direitos básicos. Queremos o diálogo, mas para isso é preciso abertura”, lamenta o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Tubarão e Região (SEEBTR), Armando Machado Filho.