Os professores das quatro escolas estaduais de Orleans optaram por não aderir à greve iniciada na terça-feira (24). A paralisação a nível estadual foi decidida em assembleia, realizada em Florianópolis, na qual participaram aproximadamente dois mil profissionais filiados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública – Sinte/SC.
Dessa forma, as Escolas de Educação Básica Costa Carneiro, José Antunes Mattos, Samuel Sandrini e Toneza Cascaes estão funcionando normalmente. De acordo com a diretora da E.E.B. Samuel Sandrini, Teresa Cristina dos Santos Borges, os professores da escola não sentiram-se encorajados para aderir ao movimento.
“Na última greve, os professores paralisaram as atividades por 63 dias, mas apenas os profissionais ACTs (admitidos em caráter temporário) foram beneficiados, os temporários não. A decisão pode mudar, mas, a princípio, os professores não irão aderir à greve”, afirmou a diretora. Os professores da E.E.B. Toneza Cascaes, por sua vez, irão se juntar ao movimento apenas se todas as escolas estaduais do município assim o fizerem.
Entre as reivindicações dos profissionais da educação estão os enquadramentos salariais na nova carreira e a medida provisória 198, do governador Raimundo Colombo (PSD), que fixa a remuneração básica do professor contratado em caráter temporário.