O presidente estadual do Deinfra, Vanderlei Agostini, assim como os deputados da região Sul, deverão ser chamados para uma audiência a ser realizada no Legislativo, já que os atrasos nas desapropriações de terrenos ainda estão atrapalhando o prosseguimento das obras, pelo menos no trecho 1 (que vai do Bairro Ana Maria até a BR-101). Lá, as obras ainda estão com 47% de conclusão. Essa foi a definição da Comissão de Obras da Casa, que esteve reunida na tarde de hoje (17) com o superintendente regional Sul, Lourival Pizzolo, com o engenheiro do departamento Clóvis Bozzano, e com o engenheiro da Prosul, Dilnei Cesar.
“O maior problema nas obras são as desapropriações, mas isso já está sendo verificado pelo novo presidente do Deinfra. Vamos ver isso o mais breve possível, pois a empresa só voltará aos trabalhos no trecho 1, assim que isso for resolvido”, comentou Pizzolo.
“A população precisa das obras e vamos cobrar agilidade”, ressaltou o vereador Moacir Dajori (PSDB). O edil Ricardo Strauss (PP) enfatizou a participação dos deputados na cobrança do andamento da obra que é tão importante para toda a região. “Dos 12 quilômetros de extensão tem praticamente 10% concluído, ou seja, falta muito ainda e devemos cobrar dos nossos deputados a participação deles nesse processo”, enfatizou.
O trecho urbano, que corresponde a parte central na Grande Próspera, está com 81,19% de obras concluídas. Neste a empresa responsável é a SETEP. Já o trecho rural (que abrande o Bairro Ana Maria até a BR-101) está com 45,54% concluído. A empreiteira responsável neste trecho é a Ivaí Engenharia. Conforme o vereador Tita Beloli (PMDB), presidente da Comissão,
“Mesmo o lote 2 estar com o andamento dos trabalhos em dia, há uma parte no contrato que a empresa SETEP quer verificar que é em cima do item repactuação do preço contratual do asfalto, já que houve aumento do dólar e consequentemente dos materiais. Neste item a empresa busca aumento de 40% o que pode gerar mais atraso. No lote 2 outra situação apontada é o levantamento da linha de rede elétrica em virtude das obras”, lamentou Beloli.
No total, as obras começaram com custo no valor de R$ 77 milhões e hoje já está orçada em R$ 82 milhões. Das indenizações, foram quitados R$ 6,8 milhões dos aproximadamente R$ 30 milhões. A Prosul fez todo o projeto e cuida da parte de fiscalização das obras que iniciaram em junho de 2013. A Comissão também fará um relatório sobre a reunião de hoje para apresentar aos parlamentares.
Colaboração: Daniela Savi