Segurança

Professora de Tubarão é condenada por torturar aluno

Foto: Reprodução Notisul

Foto: Reprodução Notisul

Por determinação do juiz de direito da 1ª Vara Criminal, da Comarca de Tubarão, Elleston Lissandro Canali, a professora Helen de Souza Cunha foi condenada pelo crime de tortura por agredir um aluno em 2012. Na época esta violência teve repercussão nacional. A vítima foi um menino de apenas um ano e cinco meses no Centro de Educação Infantil Recife, localizado no bairro Recife, na Cidade Azul, unidade no qual lecionava no período matutino.

“Condeno a acusada ao cumprimento, em regime inicial fechado, da pena privativa de liberdade de dois anos, quatro meses e 24 dias de reclusão. Sujeitando-a, ainda, à perda de cargo, função ou emprego público, e a inabilitação para seu exercício pelo dobro do tempo da pena ora aplicada”, sentenciou Elleston.

Conforme o juiz ainda é permitido que a condenada possa recorrer da sentença. “Permito que a acusada recorra em liberdade, porque foi beneficiada com ordem de habeas corpus, concedida pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, através de sua primeira câmara criminal, nos autos, tendo sido cumprido o alvará de soltura no dia 4 de dezembro de 2012”, informou o juiz.

A docente foi flagrada, no dia 1º de outubro de 2012, em atos de agressão física e psicológica contra um de seus alunos e presa preventinamente no Presídio Feminino de Tubarão, no bairro Humaitá de Cima, onde permaneceu por quase dois meses. 

Denúncias

As primeiras denúncias foram feitas dez dias antes da detenção, por alguns pais, à Delegacia da Criança, do Adolescente e de Proteção à Mulher e ao Conselho Tutelar. Por meio das imagens, ficaram comprovadas as agressões aos pequeninos. A professora era responsável por 11 crianças, todas com idade entre 1 e 5 anos. No vídeo, ela agredia um bebê de 1 ano e 5 meses com tapas, soco na cabeça e fortes sacudidas. A criança chorava desesperadamente.

Comoção e revolta

A divulgação do crime em 2012 gerou revolta e comoção na região, no estado e no país. Nas redes sociais, a notícia teve repercussão ainda maior após a divulgação do vídeo. O perfil da professora em uma rede social foi excluído por familiares para evitar ataques à residência.

Com informações do jornal Notisul