Política

Boeira defende a Lei da Ficha Limpa em discurso na Câmara dos Deputados

Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara

Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara

O deputado federal Jorge Boeira (PP-SC) usou a Tribuna da Câmara dos Deputados nessa quinta-feira (26), no período do Grande Expediente, e elogiou e defendeu a Lei da Ficha Limpa e sua aplicabilidade, destacando o caso de Criciúma. Na quarta-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, suspendeu a liminar que afastou Márcio Búrigo da prefeitura, determinando o seu retorno imediato ao comando do município. “Tenho posição de apoio à Lei da Ficha Limpa, que fez com que a renovação nessa Casa, na última eleição, fosse de aproximadamente 43%, permitindo que muitos que postulassem uma cadeira aqui fossem barrados em suas candidaturas”, destacou o deputado.

Boeira citou artigos da lei e fez um resgate histórico dos últimos oito anos da política criciumense. Ele destacou que o prefeito de Criciúma não possui antecedentes que possam o enquadrar na Lei da Ficha Limpa. “A decisão do ministro Luiz Fux reconduz, não somente Márcio Búrigo, cidadão probo, honesto e eleito de acordo com a lei, ao cargo de prefeito de Criciúma. Mas, a decisão de Fux faz justiça e torna real e atual a sua frase de que ‘a lei da ficha limpa é a lei do futuro’”, completou.

Para finalizar, o deputado fez menção à Oração aos Moços, de Rui Barbosa, onde o jurista baiano fala sobre a injustiça que leva a dúvidas sobre honestidade, honra, ética e virtude. Boeira ressaltou que, se pudesse, diria hoje ao jurista Rui Barbosa: “Não temos vergonha de ser honestos, não desanimamos na busca da virtude e tenho um grande sentimento de que nesse País tem Justiça”.

Elogios ao discurso

O discurso de Boeira foi elogiado por deputados de diversos partidos. Esperidião Amin falou sobre seu colega de partido. “Nas circunstâncias atuais do país, é importante que a população saiba que está ouvindo um homem de bem. O deputado Jorge Boeira é um cidadão de bem”, ressaltou.

Também apartearam os deputados Valdir Colatto, Silvio Costa, Luiz Couto e Moroni Torgan.

Colaboração: Nícola Martins