Economia

Criciúma espera arrecadar R$ 26 milhões em IPTU

Foto: Divulgação

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O IPTU cumpre papel essencial para que a Prefeitura de Criciúma consiga realizar melhorias e manter os serviços. Os proprietários das 130 mil residências e terrenos cadastrados têm até o dia 31 de março para quitar o valor do boleto em cota única com desconto. Ao longo de 2015 a expectativa da Secretaria da Fazenda gira em torno de R$ 26 milhões.

Pagar o IPTU representa a principal forma de o cidadão contribuir para a manutenção de obras, ações e todas as estruturas utilizadas pela população, reforça o prefeito Clésio Salvaro. “É sabido que todos nós temos uma carga muito elevada de impostos. A ampla maioria deles vai a Florianópolis e Brasília. O IPTU, como o ISS e o ITBI, vai para a prefeitura e nós temos a certeza de que retorna em investimentos na nossa cidade”, frisa.

Ano passado Criciúma arrecadou aproximadamente R$ 24 milhões em IPTU somado à taxa de lixo, valores englobados na mesma fatura ou carnê. Os proprietários de imóveis colaboradores desta soma e que estão em dia com os demais tributos da receita municipal terão 15% de desconto se optarem por saltar o IPTU em parcela única até o prazo final do benefício.

Um conjunto de atitudes em planejamento será colocado em prática nos próximos meses para melhorar o aproveitamento do dinheiro público, observa o secretário da Fazenda de Criciúma, Renato Carvalho. “Durante o carnaval discutimos amplamente com o prefeito sobre formas de economizar com custos a fim de aumentar a disponibilidade de verbas para obras e ações para melhorar a vida das pessoas. A redução da folha de pagamento, que vinha comprometendo 49% da arrecadação, para 40% é uma das metas”, conta o secretário.

Destino do dinheiro

Da troca de uma lâmpada queimada numa escola ou unidade de saúde à pavimentação de ruas, o IPTU financia a movimentação da chamada “máquina pública”. “Para todas as despesas necessárias para fazermos as melhorias esperadas pela população, como o uniforme escolar, a merenda das crianças, os equipamentos dos postos de saúde, a limpeza e o calçamento de vias públicas, nós precisamos que os contribuintes cumpram a sua parte”, pede o prefeito.

Taxa de lixo

O valor referente à taxa de lixo se destina estritamente ao pagamento dos serviços à empresa detentora da concessão, justifica Carvalho. Para diminuir a despesa considerada alta, a prefeitura estuda assumir o serviço. “Coleta, transporte e destinação final do lixo doméstico custam caro aos cofres públicos. Por isso, a pedido do prefeito, avaliamos a hipótese de comprar os caminhões e ficar com a responsabilidade de executar o trabalho”, diz o gestor da pasta das finanças.

Colaboração: João Pedro Alves