Mais um mês se passa e Gilson Calegari ainda buscas respostas. O tubaronense, pai da pequena Carol Seidler Calegari, sete anos, morta no dia 22 de dezembro do ano passado, tem a voz embargada ao falar sobre a filha e lamenta que após 60 dias, completados neste domingo, ninguém foi preso acusado de ter tirado a vida de Carol.
“Quanto mais o tempo passa, mais triste a gente vai ficando. Infelizmente, dois meses se passaram e não temos nenhuma novidade”, desabafa o pai de Carol. A menina foi encontrada dentro de uma caixa de brinquedos, coberta por roupas, dentro da casa onde morava com a mãe Silvana Seidler e o irmão materno, em Tubarão. Carol foi dada como desaparecida pela mãe em primeiro momento, contudo, horas depois foi encontrada com sinais de estrangulamento.
A mãe de Carol, Silvana é apontada como suspeita do crime. Desde a morte da menina, Silvana foi vista pela última vez no dia 22 de dezembro, depois que foi registrar boletim de ocorrência na delegacia. Desde então, ela saiu do local e não foi mais vista. A polícia procura pela mãe para dar explicações sobre o assassinato de Carol.
Sobre Silvana ser a suspeita do crime, Gilson acredita que tenha sido ela que cometeu o assassinato. “O que mais entristece é que ela sumiu e ninguém sabe de nada. A polícia quer que ela apareça, mas, até então, não se tem notícias nenhuma. Parece que ela desapareceu. Chegou a pensar por horas que ela morreu”, completa Gilson.
Investigação
Sobre o caso, Gilson destaca que há 20 dias esteve em contato com a Divisão de Investigação Criminal – DIC de Tubarão, que cuida do caso, para saber o andamento das investigações. “Por um lado, entendo a polícia. Nós não sabemos onde a Silvana possa estar, não deixou pistas. Mas continuamos a buscar justiça, seja ela quando for”, diz o pai de Carol.
Sobre o caso, o delegado responsável Rubem Antônio Teston da Silva resume que continuam as diligências sobre o assassinato. “Infelizmente, não temos nenhuma novidade”, diz o delegado.
Com informações do site Diário do Sul