O descumprimento da medida geraria uma multa de cerca de R$ 200 mil
Pelo terceiro ano consecutivo Braço do Norte ficou sem seu desfile de escola de samba. Mas não foi a chuva quem atrapalhou os planos da Unidos do Vale. Apesar de todos os esforços da diretoria e integrantes da escola e da Secretaria de Turismo, Cultura e Desenvolvimento Econômico, os planos de ir para a Avenida Felipe Schmitd foram frustrados por uma Ação Civil Pública, proposta pelo Ministério Público de Braço do Norte e acatada pela Justiça.
Na intimação, entregue pelo oficial de Justiça à diretoria da escola de samba Unidos do Vale, perto das 22 horas desta sexta-feira (13), no local onde estavam concentrados e preparados para a saída, o MP pedia liminarmente a imediata suspensão do desfile, pois, segundo o texto: "sem que, no entanto, não haja alvará da polícia civil, não expedido pela falta de vistoria do Corpo de Bombeiros".
O descumprimento da medida geraria uma multa de cerca de R$ 200 mil.
De acordo com integrantes da escola, todos os esforços foram concentrados para a realização do desfile, até o último minuto. "Infelizmente não deu", lamentaram.
Em protesto, um bloco foi formado, sem instrumentos, apenas com os passistas. Eles desfilaram por alguns minutos na avenida. "Tem criança chorando, pois não entende por qual motivo não desfilará, estão se preparando há meses, para na última hora acabar assim. Foi muito empenho, trabalho, dinheiro, muita expectativa e para nada acontecer", comentaram os integrantes.
De acordo com a promotora Marcela Hülse de Oliveira, que está de plantão, o alvará era primordial para a realização do desfile. "Esperamos a apresentação do alvará e, com a falta dele, houve o cancelamento do desfile", finaliza.
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