Vegetação arbustiva integra o conjunto de 22 programas socioambientais e um estudo desenvolvidos na duplicação da rodovia federal
Os módulos paisagísticos plantados na BR-101 Sul catarinense, no trecho de pista duplicada do Contorno de Araranguá, chegam à segunda floração. A vegetação arbustiva, formada com mudas de orelha-de-urso, azaleias, hibiscos, acalifas e caliandras, foram escolhidas dentre as espécies nativas da Mata Atlântica peculiares da região, atendendo à necessidade de isolamento luminosos em canteiro central.
O DNIT iniciou o plantio de mudas arbustivas e frutíferas no canteiro central, bordos de pista, acessos e jazidas pertencentes em outubro de 2013. O lote de obras de duplicação 29 estende-se por 26 quilômetros de Araranguá a Sombrio, sendo seis quilômetros no Contorno de Araranguá.
Dentre os 22 projetos socioambientais e um estudo, que integram o Projeto Básico Ambiental (PBA) da duplicação da rodovia federal, desenvolvidos paralelamente às obras, consta o de Paisagismo. Esse programa implementado pelo DNIT e realizado pelo consórcio de empresas que atua no trecho, recebe acompanhamento da Empresa de Supervisão e Gerenciamento Ambiental (ESGA) e do consórcio BR-101 Sul (supervisor de obras)
O Programa de Paisagismo tem o objetivo de auxiliar na manutenção e no enriquecimento da cobertura vegetal ao longo da faixa de domínio, promover a recomposição das formações ciliares, dentre outros aspectos. Serve ainda para contribuir com a segurança rodoviária, utilizando o potencial da vegetação como sinalização viva e como medida mitigadora compensatória da perda do patrimônio biótico das áreas de uso do canteiro de obras e de implantação da nova pista, devido ao desmatamento necessário à duplicação da rodovia.
Para cada trecho, uma espécie de planta nativa da Mata Atlântica, atendendo à necessidade de isolamento luminosos, em caso do canteiro central, com mudas de orelha-de-urso, azaleias, hibiscos, acalifas e caliandras. As espécies têm como principal característica o porte médio, com alturas que variam de 1,5 a 3 metros de modo a bloquear o facho luminoso dos faróis dos veículos.
Nas quatro jazidas já recuperadas, utilizadas para aterro na construção de pistas e obras de artes especiais do lote 29, foram plantadas árvores de maior porte, que além de oferecer sombra são frutíferas, indispensáveis para recompor e mitigar o impacto da exploração do solo para uso no aterro de pistas e obras de arte especiais. Ao todo foram plantadas 15 mil mudas no lote.
Colaboração: Muriel Ricardo Albonico / Comunicação ESGA – DNIT/SC
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