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8 dicas para não cair nas armadilhas do cartão de crédito

A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes.

Foto: Divulgação

A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 0,6 ponto percentual em dezembro de 2019 na comparação a novembro de 2019, chegando a 318,9% ao ano, segundo dados recentes divulgados pelo Banco Central (BC). Em 2019, o crescimento foi 33,5 pontos percentuais. A taxa estava em 285,4% ao ano no fim de 2018. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes.

Na opinião da educadora financeira, Carol Stange, os juros dos cartões de crédito no país ainda são os maiores do mundo, mesmo com a queda dos juros da taxa básica de juros (SELIC). “Cartão de crédito não é vilão, mas se você souber utilizá-lo, perceberá que ele é um excelente aliado para a organização financeira, caso contrário, ele sempre será um inimigo, até a pessoa aprender a controlá-lo”.

A seguir, confira 8 dicas de Carol Stange, para você não cair nas “armadilhas” do cartão de crédito e que vão ajudar no controle de suas finanças.

  • Não tenha “coleção” de cartão de crédito. Ao acumular vários cartões na carteira, você também acumula várias datas de vencimento de faturas e administrar seus gastos, que deveria ser algo simples, se torna algo bem complexo. Vale a pena você separar uns minutos para fazer uma “limpa” nos cartões que não usa ou naqueles que só servem de incentivo para gastar a mais.
  • Se administrar a uso do limite do cartão ainda é um desafio, evite comprar parcelado, principalmente despesas recorrentes como supermercado ou combustível. Gastos dessa natureza devem ser feitos usando o cartão de crédito quando já se tem controle pleno da ferramenta.
  • Estabeleça metas semanais de uso do limite do cartão, pois isso ajuda a manter os gastos sob controle e defina um dia da semana para acompanhar seu extrato e limite disponível.
  • Se estiver muito difícil não extrapolar os gastos, deixe-o na gaveta por um tempo. Picotar o cartão de crédito ou jogá-lo fora não é liberdade. Liberdade é você saber usar uma ferramenta que cada vez mais tem substituído o dinheiro vivo.
  • Antes de emprestar o cartão para outra pessoa, analise que o bem adquirido ficará com essa pessoa, mas a obrigação de pagar é sua. Além de ser o seu nome que está em jogo no caso de incapacidade de pagamento do amigo. Se dizer não é difícil, perder o amigo é ainda pior.
  • Passar o cartão até ele ser recusado não é um bom sinal. Tem muita gente que, ao ter o cartão negado na loja, entende que é “hora de parar de gastar”. O ideal é que você saiba o seu limite e acompanhe o uso dele, semanalmente ou diariamente, se preciso.
  • Cartão estourado? Não pague o mínimo do cartão de crédito. Tente pagar a maior parte possível da fatura e, se preciso, troque essa dívida, que possui os juros mais altos do mundo (quase 300% aa) por outra que ofereça juros mais baixos. E descubra os motivos que levaram você a cair nessa cilada para não repeti-los mais.
  • Pesquise as opções de cartão de crédito disponíveis no mercado. Pagar uma anuidade apenas pelo “privilégio” de possuir um cartão de crédito tem caído cada vez mais em desuso. O mercado se atentou para isso e cartões de crédito sem anuidade podem ser encontrados com certa facilidade nas instituições financeiras, principalmente nos bancos digitais.

Colaboração: Comunicação

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