A busca pelo Conhecimento

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Foto: Divulgação

Nascido na cidade de Salvador, no dia 28 de Junho de 1945, Raul Santos Seixas, mais conhecido como Raul Seixas, foi um grande cantor brasileiro, consagrado por muitos como “o pai do rock brasileiro”.Filho do casal Raul Varella Seixas e de Maria Eugênia Santos Seixas, veio ao mundo na parte central da cidade de Salvador e começou a estudar em 1952.

Por dedicar maior parte de seu tempo na escuta de música e deixando a desejar seus estudos, acabou sendo reprovado por três vezes no colégio São Bento em 1957. Com a ajuda do amigo Waldir Serrão, fundou o Elvis Rock Club em 1959, a qual se tratava de uma gangue que se caracterizava por fazer bagunças nas ruas através do rock.

Por volta de 1960, Raul começou a se interessar pela escrita, devido ao fato de seu pai possuir em sua casa uma grande biblioteca. Raul chegou a se juntar com um grupo de homens, os quais formaram a banda “Raulzito e os Panteras”, gravando um único disco chamando exatamente como o nome da banda. Casou-se com Edith Wisner em 1967, a sua primeira mulher.

Na década de 1970, ele decide participar do festival Internacional da canção, compondo as músicas “Let me Sing, Let me Sing” e “Eu sou Eu e Nicuri é o diabo”, o sucesso das canções levou ele a ser imediatamente contratado pela gravadora Philips.

Foi somente em 1973 que Raul iria se tornar conhecido nacionalmente, pois nesse ano lança a música “ouro de tolo”, divulgada segundo ele mesmo contou, a letra da música surgiu de inspirações próprias depois de uma longa tarde de meditação e pela visão de um disco voador no céu do Rio de Janeiro. Em 1974, conhece Paulo Coelho e criam juntos: a sociedade alternativa, que se baseava em preceitos descrito pelo bruxo inglês Aleister Crowley.
Casou-se com Glória Vaquero em 1975, entretanto por problemas relacionados ao alcoolismo, acabou resultando em um divórcio dos dois em 1978. Nesse mesmo ano, conhece sua próxima esposa: Tânia Menna Barreto e firma união com ela, porém também não durou e se separou um ano após. Nesse estágio de sua vida, Raul além de estar submerso no mundo do alcoolismo, ainda passou a ter depressão.

O último disco lançado por Raul foi “A Panela do diabo”, no dia 19 de Agosto de 1989, entretanto, dois dias após, em 21 de Agosto, foi encontrado morto em seu apartamento, em decorrência de uma parada cardíaca, visto que sua saúde vinha se agravando a cada dia que passava, pelo uso excessivo de álcool. Foi velado naquele mês.

Texto escrito por Thiago Fontanela