Economia

Urussanga investe quase 60% da arrecadação em saúde e educação

Foto: Renan Medeiros

Foto: Renan Medeiros

A Prefeitura de Urussanga continua a investir mais do que o obrigatório por lei em educação e saúde. Até agosto, essas duas áreas prioritárias foram responsáveis pela aplicação quase 60% da arrecadação do município. Os dados de cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no segundo quadrimestre de 2015 foram apresentados em audiência pública na tarde dessa quarta-feira, na Câmara de Vereadores.

O exigido pela Constituição Federal é pelo menos 40%: 25% em saúde e 15% em educação. Em Urussanga, esses índices estão em cerca de 39% e 19%, respectivamente.

Para fazer frente à queda na arrecadação registrada nas prefeituras de todo o país, o município reduzirá nos próximos meses a despesa com folha de pagamento, com redução nos salários do prefeito e dos secretários, cortes em gratificações e exonerações. "Essas medidas que o prefeito está adotando são necessárias", resumiu o controlador interno, César Michels.

Ações do quadrimestre apresentadas

Além do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, os secretários apresentaram as principais obras e ações de maio a agosto deste ano. Eles aproveitaram para esclarecer dúvidas e ouvir sugestões do público. 

O vereador Omero de Bona, por exemplo, pediu um levantamento da quilometragem das estradas do município. O secretário de Infraestrutura, Jucemar Sangaletti, informou que o trabalho está quase concluído. "Faltam apenas as travessas e ruas secundárias", detalhou.

A diretora de Cultura e Turismo, Raquel Rodrigues Tehrmer, detalhou a alteração na forma como vão funcionar as oficinas culturais, agora que os professores não fazem mais parte do quadro da Prefeitura. "Todas as atividades permanecem da mesma forma como era antes. A única diferença é que agora algumas empresas parceiras vão pagar os salários dos cinco profissionais", esclareceu.

A secretária de saúde, Mariângela Dal Bó Lapolli, relatou que o município continua com médicos em todos os postos de saúde, mesmo com as dificuldades financeiras. "O Ministério da Saúde preconiza que o ideal é que sejam realizadas duas consultas médicas por habitante a cada ano. Em Urussanga nossa média é de 2,5", mencionou.

Colaboração: Renan Medeiros