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Sindicato mantém caminhoneiros gaúchos parados na SC-445, em Criciúma

Segundo a direção do Sindicato dos Mineiros, as carboníferas deixam de comprar o carvão da Cooperminas e, sem isso, os trabalhadores são os mais afetados.

Cerca de 25 caminhões continuam parados às margens da SC-445, aguardando a liberação do Sindicato dos Mineiros contrários a vinda do carvão do Rio Grande do Sul para as carboníferas da região.

 Na manhã desta quinta-feira (01), houve confusão, interdição da rodovia e até tiro entre os manifestantes que impediam os motoristas com carga de carvão de realizarem a descarga. O manifesto acontece próximo ao bairro Vila Zuleima.

A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) de Cocal do Sul e a Polícia Militar de Criciúma intervieram para a liberação da pista que aconteceu depois das 10 horas. Dois caminhões caçamba despejaram areia sobre a rodovia, impedindo a liberação do tráfego de veículos. Todo o material foi retirado com o auxílio de uma escavadeira.

“Os manifestantes e os caminhões continuam às margens da rodovia e o trânsito flui normalmente. Não há previsão de acordo entre eles. Vamos continuar monitorando”, afirma o Comandante do Posto da PMRv de Cocal do Sul, Sargento Donadel.

Entenda

O bloqueio é realizado desde ontem (30) pelo Sindicato dos Mineiros e ocorre por causa da compra do carvão gaúcho pelas carboníferas da região. Segundo a direção do sindicato, as carboníferas deixam de comprar o carvão da Cooperminas e, sem isso, os trabalhadores são os mais afetados.

Cerca de 500 trabalhadores da Cooperminas aguardam a solução do impasse, sem previsão para terminar.

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