O grupo formado por cidadãos civis orleanenses protocolou nesta terça-feira (27) o documento de representação para cobrar informações oficiais sobre a solução para os deslizamentos da Serramar, no trecho que liga Orleans a Pedras Grandes. A partir disso, a promotora de justiça Lara Zappelini Souza irá instaurar um inquérito civil.
O grupo formado pelo advogado Ricardo Alcântara, pelo padre Valmor Della Giustina, e pelo patrão do CTG Orleanense, José Roberto Antunes, entrou em contato com pessoas e empresas especializadas no serviço de terraplanagem e engenharia para saber quais os procedimentos não paliativos podem ser realizados para evitar os transtornos no local.
“A comunidade conseguiu obter o compromisso, caso necessário, de algumas empresas realizarem a terraplanagem, apenas permutando o serviço de terraplanagem pela terra retirada do local, obviamente, implicando, na verdade, em custo zero para o Deinfra, num prazo de aproximadamente dez dias, solucionando o problema principal”, dizia o documento.
A intenção é que a empresa Castellar, responsável pela obra, continue como executora. Entretanto, ela deverá terceirizar o serviço através da permuta. Conforme a representação, este procedimento é legalmente permitido. A partir do momento em que as informações são requisitadas, o prazo para resposta, normalmente, é entre 15 dias e um mês.