Educação

“Quanto é 3 + 2?” une a criatividade, curiosidade e o talento de jovem escritora

Publicação escrita por menina de 8 anos tem parte gráfica e de ilustrações composta por alunos da Satc

Era só uma brincadeira em família. Sophia já não estava mais tão interessada nos livros que os pais, Rodrigo e Paula, tinham em casa. Queria algo diferente, já que estava aprendendo a ler e escrever.

Com o auxílio dos pais e da irmã Julia, deu forma à imaginação criando uma história divertida com personagens especiais. O livro “Quanto é 3 + 2?” foi montado nas férias da família Hoepers/Costa, nas férias de 2014, quando Sophia tinha 7 anos, se tornou realidade pelas mãos dos estudantes do 1º ano do curso técnico de Comunicação Visual.

A proposta era transformar a história de Sophia, montada num livro rústico, com o apoio da família, em um livro de verdade, com capa dura e desenhos coloridos. “Queria muito escrever um livro. Gosto de ler, principalmente textos grandes. Eu leio um pouco por dia”, comenta Sophia Hoepers Costa, 8 anos, estudante do 2º ano do ensino fundamental do Sesc. “Sempre procuramos estimular a leitura”, afirma a mãe Paula Hoepers Costa.

Estimulados pela professora Rafaela Monteguti, os estudantes receberam o material da pequena escritora e trabalharam os conteúdos propostos. “Eles se envolveram realmente, foi um mês de muito trabalho e dedicação. Era um livro apenas e todos tiveram que atuar em equipe porque deveria haver uma continuidade”, ressalta a professora.

O orgulho de ver o material impresso foi dividido na tarde desta quinta-feira (28) pela autora e pela turma, no dia do lançamento da publicação. “Foi uma experiência nova. Nunca pensei em fazer e agora estou muito feliz, é uma área que quero atuar”, conta a estudante Stefany Chini, 15. Além dela, outros 14 colegas também participaram de todo processo produtivo da publicação,

A turma se uniu e fez a impressão de um livro, em tamanho normal, para Sophia. Também reproduziu a história em pequenos livretos que foram autografados pela autora. O pai, Rodrigo Costa, professor da Satc, não escondeu o orgulho com o trabalho da filha. “Foi uma brincadeira que se transformou em algo real”, diz. 

Colaboração: Comunicação Satc

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