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O mistério das mortes de peixes em lagoas da região continua

Foto: Elvis Palma/Divulgação/Notisul

Foto: Elvis Palma/Divulgação/Notisul

Nenhuma autoridade ambiental, até o momento, chegou a uma definição do que estaria causando a morte de milhares de peixes nas águas das lagoas Santo Antônio dos Anjos, Mirim e Imaruí, localizadas na região de Laguna e Imaruí.

Conforme o jornal Notisul, a situação tem piorado com o passar dos dias, com mais peixes encontrados mortos ou em estado agonizante. “Presenciei hoje (ontem) pela manhã uma grande quantidade de peixes se debatendo e outros mortos na areia, além de um jovem boto morto, ambos na Praia do Gi, em Laguna”, conta o fotógrafo Elvis Palma.

Em outro ponto da região, o coordenador da pesca de Imaruí também presenciou outro fato. “Encontrei além de savelhas e bagres, também curvinas mortas”, acrescenta Marciano Ribeiro da Silva.

De acordo com o policial militar ambiental da Cidade Juliana, sargento Jair Martins, uma nova coleta de peixes vivos, mortos e água foi captada na região. “Uma equipe de estudos de engenharia da pesca da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) levou o material para análises. O resultado somente será conhecido dentro de uns 15 dias”, calcula Jair.

Quanto às mortes nas águas da praia, o sargento ressalta que este fato pode não ter ligação com a dos peixes das lagoas. “Provavelmente, os que boiam nas ondas do Gi devem ser descartes de barcos pesqueiros, atividade não permitida, mas com ocorrências”, ressalta.

Outras medidas

O engenheiro civil Francisco de Assis Beltrame, do Comitê da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, diz que ainda não foi  divulgada uma resposta do causador do acidente. “O grupo solicitou ao procurador federal Daniel Ricken providências sobre o vazamento de finos de carvão, além de aguardarmos também os resultados dos laudos”.