Segurança

Mulheres estavam em cárcere privado em casa de prostituição de Laguna

O gerente do local foi preso e deverá responder também pelo crime de casa de prostituição.

Foto: Divulgação / Notisul

Foto: Divulgação / Notisul

Quatro mulheres foram encontradas ontem em cárcere privado dentro de uma boate, em Laguna. O crime foi descoberto pela Polícia Civil do município, que já investigava outros delitos ocorridos na região.

No início da tarde, uma equipe de policiais chegou ao estabelecimento situado no bairro Cabeçuda. No local, eles flagraram quatro mulheres, de 21, 26, 29 e 32 anos, duas naturais de Minas Gerais e duas do Paraná, impossibilitadas de saírem.

“Quando chegamos o portão estava trancado à chave pelo gerente da boate. Verificamos que o imóvel é cercado por muros altos com cacos de vidro e câmeras de vigilância. Indícios que reforçaram que as moças estavam sendo mantidas presas pelo administrador, o que foi comprovado depois ao ouvir as envolvidas”, informou o delegado responsável pelas investigações, Flávio Costa Gorla.

Em verificação às instalações da casa noturna, os policiais constataram que haviam vários cômodos nos fundos que caracterizaram uma casa de prostituição. Segundo o site Notisul, foram localizadas várias suítes com o mesmo padrão, espelhos na parede, camas e luzes coloridas no ambiente.

“Encontramos até uma camisinha usada em um dos lixeiros de um dos quartos. A estrutura funcionava na frente como uma boate e, nos fundos, como uma casa de prostituição. O cliente pagava R$ 10,00 para entrar no bar, caso ele ingerisse alguma bebida, a moça que o acompanhava ganhava outros R$ 10,00. O programa poderia ocorrer ali ou fora do estabelecimento, conforme negociação com o gerente”, relata Flávio.

A autuação em flagrante

O delegado informou que o local foi interditado pela PC e está em vistoria pelo Instituto Geral de Perícias – IGP do município. “O gerente, 40 anos, natural de Minas Gerais, foi preso em flagrante pelos crimes de casa de prostituição e cárcere privado, e foi conduzido à Unidade Prisional Avançada – UPA. As quatro mulheres, que chegaram à cidade uma semana antes do Carnaval, pretendem voltar para suas casas”, finaliza Flávio.