Segurança

Morte de empresário de Maracajá pode ter sido uma execução

Caso é investigado e hipótese de execução não é descartada pelo delegado responsável

Foto: Divulgação / Contra O Crime

Foto: Divulgação / Contra O Crime

O delegado Jair Pereira Duarte, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso – DPCAMI de Araranguá, responsável em investigar o assassinato do empresário Jorge Simon, de 81 anos, morador de Maracajá, não descarta a possibilidade do crime ter sido uma execução. O idoso foi morto na madrugada do último domingo com um tiro no abdômen. Os criminosos arrombaram sua residência, mas no entanto, não roubaram nada. 

O fato de não terem roubado nenhum objeto ou dinheiro da casa de Simon, conforme o Portal Engeplus, é um dos motivos para a investigação suspeitar de uma execução. "Estamos levantando as hipóteses de latrocínio, pelo fato de talvez os criminosos terem entrado para levar algo e não conseguir, ou até execução. Apesar da ideia ser frágil, pois o tiro que ele levou foi no abdômen, mas não abandonamos a hipótese". 

De acordo com o delegado, ainda não há nenhum suspeito da autoria do homicídio. No entanto, conforme ele, a linha de investigação que trabalha pode levá-los a encontrar um nome. "Estamos trabalhando na coleta de informações, e aguardado também o resultado da perícia para identificar pelo menos um dos autores do crime", conta. 

Duarte ainda afirma que a o primeiro depoimento a ser ouvido é o da esposa da vítima, que também estava no local no momento do crime. "Conversei com ela, mas vamos respeitar o seu estado emocional, pois ela ainda está muito abalada. Em uma data posterior estaremos coletando o depoimento dela. Agora, estamos conversando com algumas pessoas que estavam nos locais", diz.