Segurança

Justiça ordena bloqueio de bens de vereadores, em Capivari de Baixo

Foto: Divulgação

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Foi deferida pela Justiça a indisponibilidade de bens de seis vereadores investigados na operação Casa da Mãe Joana, deflagrada em Capivari de Baixo no ano passado.

A indisponibilidade de bens de Jean Corrêa Rodrigues (PSDB), Ismael Martins (PP), Edison Cardoso Duarte (PMDB), Fernando Oliveira da Silva (PSB), Jonas Machado dos Santos (PMDB) e Arleis Flávio Nunes Ribeiro (PSDB) foi solicitada pelo Ministério Público, através da promotoria de Capivari de Baixo, justamente porque a intenção do órgão é solicitar o ressarcimento do erário público. 

O MPSC ainda aguarda o resultado de perícias para oferecer a denúncia criminal e iniciar as ações civis públicas, entre elas, por improbidade administrativa, como já apontou o órgão. Enquanto aguarda os resultados, a promotoria prepara a denúncia com os documentos, evidências e depoimentos já coletados.

Na quarta-feira, foi deferido o pedido de revogação da prisão preventiva do único investigado que seguia preso, o ex-presidente da Câmara Jean Corrêa Rodrigues, que foi solto, mantendo restrições como se apresentar ao juiz quinzenalmente, não se ausentar da cidade, não manter contato com testemunhas do processo e outras. Jean, reeleito para mais um mandato como vereador, segue afastado das funções públicas, como os outros envolvidos. 

A operação Casa da Mãe Joana, deflagrada em Capivari de Baixo pelo Ministério Público com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas – Gaeco de Santa Catarina, teve sete mandados cumpridos, e foram presos temporariamente, além de Jean, Ismael Martins, Edison Cardoso Duarte, Fernando Oliveira da Silva, Jonas Machado dos Santos, Arleis Flávio Nunes Ribeiro e Manoel da Silva Guimarães (PT), o Farinheira, que não chegou a ser levado para o presídio por colaborar com a investigação.

Investigação

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas – Gaeco de Santa Catarina, os vereadores são suspeitos de exigir parte dos salários de assessores que sequer cumpriam expediente na Câmara. Assim, foi constatada também a existência de funcionários fantasmas no Legislativo.

Com informações do Jornal Diário do Sul