Trânsito

Inquérito civil será instaurado para cobrar providências e respostas sobre a Serramar

Foto: Ketully Beltrame / Arquivo / Sul in Foco

Foto: Ketully Beltrame / Arquivo / Sul in Foco

Um inquérito civil será instaurado para solicitar informações oficiais sobre a solução para os deslizamentos da Serramar, no trecho que liga Orleans a Pedras Grandes. A promotora de justiça do município, Lara Zappelini Souza, recebeu uma comitiva formada pelo advogado Ricardo Alcântara, pelo padre Valmor Della Giustina, e pelo patrão do CTG Orleanense, José Roberto Antunes, na tarde de quarta-feira (22).

No encontro, eles falaram sobre o perigo que a situação expõe à população. Além disso, eles afirmaram que o objetivo ao procura-la é obter informações oficiais sobre o que está sendo realizado para resolver o problema de deslizamento. “Do ponto jurídico, iremos fazer uma representação ao Ministério Público para que possa ser instaurado um inquérito civil e, a partir daí, buscar as providências, podendo até culminar em um termo de ajuste de conduta. Para isso, primeiro é necessário que seja feita uma manifestação por parte da comunidade, com foco na segurança de todos”, explicou o advogado Ricardo Alcântara.

“Eu uso diariamente essa rodovia. A estrada ficou muito bonita, por sinal. Mas há mais de um mês vez ocorrendo desmoronamento ali e eu sempre achei que algo seria feito para solucionar o problema. Como nada de concreto vem sendo feito, decidimos pedir auxílio da promotora. Não queremos nenhum milagre, que se resolva de um dia para o outro, só queremos informações: saber se está sendo feito algo, o que irão fazer e o prazo para isso”, afirmou o padre Valmor.

Em setembro será realizado no CTG Orleanense um evento que ocorre anualmente, a poucos metros de onde há deslizamento. “Nós ligamos para várias pessoas e ninguém nos apresentou um laudo técnico e nos deu satisfação, tampouco, uma data. Essa situação de interdita e libera o trânsito da rodovia não dá mais. Estamos convidando a todos para participarem do evento no CTG e corremos o risco de dar uma semana de chuva e ter que dizer que não será mais possível passar por ali. Isso será um problema”, destacou o patrão do CTG Orleanense.