Foto: Cléber Cândido/Divulgação/G1 SC
Cerca de 400 trabalhadores do Hospital Regional de Araranguá, no Sul de Santa Catarina, decidiram parar as atividades a partir desta terça-feira (24). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindisaúde) de Criciúma e região, 65,6% dos trabalhadores em plenária rejeitaram a proposta patronal na noite desta segunda (23) e decidiram cruzar os braços.
O sindicato patronal propôs 10,33% da inflação a ser incorporado ao salário do mês de novembro e R$ 75 de vale-alimentação a ser pago a partir de junho para quem recebe até R$ 1,7 mil. Os hospitais São João Batista, São José e da Unimed de Criciúma acataram a proposta e continuam trabalhando.
Estão em greve os colaboradores da área administrativa, serviços gerais e enfermagem. Os médicos pertencem a outro sindicato e não participam deste movimento. Segundo o presidente do Sindisaúde, Cléber Cândido, 30% dos serviços de urgência e emergência continuam funcionando.
No início da manhã, os grevistas estavam concentrados em frente ao prédio do hospital no bairro Coloninha, em Araranguá. “Às 7h, faremos uma nova assembleia para apresentar aos colaboradores uma nova proposta do sindicato patronal, que consiste em antecipar o pagamento do vale-alimentação de R$ 75 para o mês de novembro, caso a maioria acate, a greve será encerrada”, explica Cândido.
Conforme Cléber Cândido, nesta terça, outros 11 hospitais da região negociam com as instituições aumento nos salários e benefícios.“Caso não haja um acordo, outros mil trabalhadores dos hospitais de pequeno porte da região iniciarão greve nesta quarta”, diz o presidente do sindicato.
Com informações do site G1 SC