Segurança

Frigorífico poderá ter portas reabertas

Para que o local volte a comercializar, a Free Carnes tem que apresentar documentos de funcionamento regularizado.

Foto:Gabriel Felipe/Divulgação/Notisul

Foto:Gabriel Felipe/Divulgação/Notisul

Após ser autuada por policiais civis, fechada por fiscais da Vigilância Sanitária e o proprietário preso em flagrante no último mês, a Free Carnes Distribuidora de Alimentos, no bairro Humaitá de Cima, em Tubarão, poderá voltar a funcionar. O crime contra o consumidor foi descoberto no dia 23 do mês passado em função de uma fiscalização na empresa.

Ao ser acionada por policiais da Delegacia de Trânsito, Crimes Ambientais e ao Consumidor, uma equipe de fiscais da Vigilância Sanitária foi até o estabelecimento para averiguar a denúncia. “Naquele dia faltaram ser entregues alguns documentos necessários. Diante dos fatos, a empresa foi fechada e somente poderá voltar a funcionar após a regularização dos alvarás da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros Militar. Nossa parte também foi apreender as 8,45 toneladas que foram encaminhadas para descarte”, informa o coordenador da Vigilância Sanitária da Cidade Azul, Fernando Luiz Garcia.

Segundo o Jornal Notisul, o advogado Marcelo Formigoni dos Santos, que representa o proprietário da Free Carnes, Janir Machado Jacinto, informou que seu cliente manterá o estabelecimento fechado até acertar toda a situação com os órgãos. “Vamos também aguardar o promotor se pronunciar sobre o caso. Como meu cliente está em liberdade provisória e não tinha antecedentes criminais, seguimos preparando a defesa para provar que houve somente problemas burocráticos na empresa e que o estabelecimento sempre foi organizado e limpo”, informa Marcelo.

Relembre o caso

O delegado André Luis Mendes da Silveira, da Delegacia de Trânsito, Crimes Ambientais e ao Consumidor, declarou no dia da fiscalização que o crime ocorria há pelo menos um ano. Os administradores compravam produtos de marcas conhecidas na promoção, com validades próximas do vencimento, retiravam a etiqueta original e imprimiam uma nova data.  Em seguida, os alimentos eram vendidos em mercados na região e diretamente aos consumidores no balcão do estabelecimento. Após a descoberta da fraude, o proprietário de 48 anos foi preso em flagrante e encaminhado ao Presídio Regional Masculino de Tubarão, onde permaneceu menos de 24 horas. O estabelecimento foi fechado e as toneladas de alimentos foram descartadas.