Foto: Divulgação
Um inquérito policial vai investigar um fiscal da prefeitura de Tubarão, suspeito de cobrar “propina” para permitir que ambulantes comercializassem frutas no Centro da cidade.
O servidor cobrava, segundo a polícia, de R$ 100,00 a R$ 200,00 dos vendedores para que pudessem continuar com o trabalho.
O caso chegou ao conhecimento da polícia na quinta-feira, após denúncia de que o servidor estaria extorquindo os vendedores, nas proximidades da antiga rodoviária. A Polícia Militar – PM foi acionada e, ao chegar ao local, se deparou com cinco homens em atrito verbal. Após ouvir testemunhas, encaminhou os envolvidos à Central de Plantão Policial – CPP.
Na delegacia, todas as versões, segundo a PM, davam conta que, em tese, o servidor estaria pedindo “propina” aos vendedores ambulantes, enquanto atuava na função pública de fiscal, a serviço da prefeitura de Tubarão. O fiscal foi revistado e os policiais encontraram em seus bolsos a quantia de R$ 2.887,00 em notas diversas, sendo apreendido o dinheiro e entregue aos policiais civis.
De acordo com a delegada Jucinês Dilcinéia Ferreira, ainda com o servidor foi encontrado um comprovante bancário de saque, que se aproximaria da quantia que ele apresentava consigo. “Por isso, não houve prisão em flagrante. Mas instauramos um inquérito policial por extorsão e vamos apurar os fatos”, informa delegada.
A identidade do servidor suspeito de cometer o crime não foi divulgada pela polícia.
Prefeitura abre processo administrativo
Paralela à investigação da Polícia Civil, a prefeitura de Tubarão, através da assessoria de imprensa, informa que está sendo aberto um processo administrativo para apurar todos os fatos e denúncias. “A PMT está buscando todas as informações e documentos para incluir no processo”, destaca a assessoria.
Com informações do Jornal Diário do Sul
