Segurança

Assaltos em casas são pontuais, avalia polícia

A região registrou, nos últimos dias, pelo menos três ações de assalto a residência em que os criminosos renderam e amarraram as vítimas

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A região registrou, nos últimos dias, pelo menos três ações de assalto a residência em que os criminosos renderam e amarraram as vítimas, duas delas em Jaguaruna e uma em Tubarão. Na avaliação da Polícia Militar, porém, essas ações são pontuais e não há aumento de casos desse tipo.

“Assaltos em que os criminosos fazem as vítimas reféns não são tão comuns. São casos atípicos. A maioria dos crimes a residência acontece quando não há ninguém em casa”, tranquiliza o subcomandante do 5º Batalhão da Polícia Militar – BPM, major Vilson Schlickmann Sperfeld.

Apesar de ser considerada uma situação atípica, o major destaca que é importante estar preparado e saber como agir. “Uma vez rendido, é fundamental se esforçar para manter a calma. Lembrar que, neste momento, o mais importante é prezar pela integridade física dos envolvidos”, recomenda.

O subcomandante da PM também orienta as pessoas que, sempre que forem fazer qualquer movimento, informem aos assaltantes, para que eles não interpretem mal. “Os criminosos podem achar que a pessoa vai reagir, por exemplo”, comenta.

Reagir, a propósito, deve ficar fora de questão. Em vez disso, a orientação é ficar atento a detalhes dos envolvidos, como roupas, tamanho, presença de tatuagem no corpo e sotaque. “São informações importantes que ajudam muito na hora da investigação”, diz o major Vilson Schlickmann.

O subcomandante também aproveita para orientar os moradores para quando saírem de casa. Uma das atitudes mais importantes, conforme Vilson, é manter uma rede de contatos com os vizinhos.

“Essa integração entre os moradores contribui muito e tem se mostrado bastante eficiente. Eles podem informar se há presença de pessoas suspeitas, se alguém pulou o muro”, comenta Vilson.

Outra recomendação é investir para tornar a residência mais segura, se possível com grades nas janelas, além de manter portões sempre trancados. “Não adianta só encostar”, frisa o subcomandante.

Com informações do Jornal Diário do Sul