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12 toneladas de produtos de origem animal são apreendidas em Armazém e Gravatal

Onze estabelecimentos foram fiscalizados, entre mercados e distribuidoras.

Foto: Erivelton Nandi Nazario/Divulgação/Notisul

Foto: Erivelton Nandi Nazario/Divulgação/Notisul

O primeiro ciclo do Programa de Proteção Jurídico-Sanitário dos Consumidores de Produtos de Origem Animal – POA, coordenado pelo Centro de Apoio Operacional do Consumidor – CCO e o Ministério Público de Armazém, foi finalizado. As fiscalizações têm o objetivo de combater o comércio dos produtos de origem animal que possam de alguma maneira trazer riscos graves à saúde dos consumidores, com a transmissão de doenças, e que estejam em desacordo com a legislação vigente.

Por meio de uma força-tarefa entre vários órgãos, foi realizada uma fiscalização de produtos de origem animal em Armazém e Gravatal. O relatório deverá ser concluído até a próxima semana, já que é preciso detalhar o que foi encontrado em cada local. Entre os produtos estavam carnes e seus derivados, queijos, leites, ovos e pescados. Conforme o site Notisul, outra tarefa semelhante ocorrerá neste ano, mas a data exata o Ministério Público revela com pouca antecedência. Os próximos alvos podem incluir novamente as duas cidades, além de São Martinho.

Durante três dias, foram apreendidas e inutilizadas em torno de 12 toneladas de produtos que apresentaram variadas irregularidades, como sem procedência confirmada, vencidos, com embalagens violadas, armazenados em locais impróprios ou com temperaturas inadequadas. O médico veterinário da Vigilância Sanitária, por meio da prefeitura de Armazém, Erivelton Nandi Nazario, destaca a importância da população em denunciar. “As pessoas podem fazer isto na Vigilância Sanitária ou no Ministério Público, inclusive pelo site”, ressalta.

Cinco buscas são feitas em Armazém

Três mercados e duas distribuidoras foram fiscalizados em Armazém. Uma das distribuidoras foi interditada e, por medida cautelar, foram apreendidos e inutilizados 8,5 mil quilos de produtos devido à falta da procedência da origem, de rótulos de identificação e de higiene, sinais de presença de ratos no local, entre outros problemas. “O lugar não possuía estrutura adequada para a atividade. Também foi constatado que o estabelecimento funcionava de maneira clandestina há pelo menos três anos e não foi apresentado nenhum documento de registro ou alvará de funcionamento”, conta Erivelton.

Peixaria é interditada  

Em Gravatal, foram vistoriados um laticínio, quatro mercados e uma peixaria. Na peixaria, também ocorreu a interdição devido às péssimas condições de higiene e estruturais, as quais não eram condizentes com a atividade. No local, ainda foi constatado que todos os peixes não possuíam comprovação de origem, sendo manipulados e embalados de maneiras completamente irregulares.

Os órgãos participantes 

A operação contou com fiscais da Vigilância Sanitária da 36ª Gerência Regional de Saúde de Braço do Norte, das vigilâncias sanitárias das prefeituras de Armazém, São Martinho, Braço do Norte e São Ludgero, Cidasc, Ministério da Agricultura e Polícia Militar, além da coordenação do Centro de Apoio Operacional do Consumidor – CCO e o Ministério Público de Armazém.